Para formas de bobinas utilizamos F.I. de televisores em cores mais modernos da marca Telefunken, com as inscrições 5331 e 479 , que tem canecas de alumínio , e NI-212, com canecas de chumbo.

Nesta configuração (formas pequenas) T1 terá 35 espiras unidas para formar o enrolamento primário e, sobre estas, deverão ser  enroladas 5 espiras , que formarão o enrolamento secundário. Nas duas bobinas utilizar fio 26 AWG.

Antes de realizar os enrolamentos citados, os fios da bobina original de verão ser retirados e sua forma limpa. Feito os enrolamentos, aplicamos uma camada de parafina para selar a bobina.

Outro ponto importante é que devemos retirar o núcleo de ferrita dos transformadores, e colocar um fio elástico de forma a "calçar" o núcleo , para que este -- com os contínuos procedimentos de ajuste -- não passe a apresentar folgas, uma vez que a rosca interna da forma é de plástico e se deteriora. Se não procedermos assim, o núcleo fica solto , e altera a sintonia, caso ocorra uma pequena batida na placa. Convém , inclusive , selar os núcleos de ferrita usando parafina após terem sido ajustados.

A bobina L1 (tanque final ) e o transformador T1 foram feitos com formas de TV Telefunken de 5mm de diâmetro ( códigos 479 e 5331).

T1 = 35 espiras para o enrolamento primário , e 5 espiras para o enrolamento secundário. Utilizar fio 26 AWG.

L1 = terá um enrolamento de 7 espiras. (fio 26 AWG).

O reator de R.F. (choke) XRF1 deverá ser confeccionado enrolando-se aproximadamente 110 espiras desordenadas de fio "Lïtz" (tipo "colméia de abelha") sobre um resistor de 10 megohms (código de cores: marrom,preto,azul), de 1W. O fio "Litz"é o utilizado em reatores - ou chokes -de R.F., ou em bobinas de antena de receptores de rádio AM, vulgarmente chamados de "carvão".

Quem tiver na sucata televisores valvulados antigos pode aproveitar os reatores encontrados nestes aparelhos. A indutância aproximada para o reator de que necessitamos é de 47 microhenryes.

XRF2 = 9 espiras de fio AWG 22. 

Ajustes

Após a montagem, confira todas as ligações e conecte uma antena - ou carga fictícia (carga fantasma) - na saída do transmissor QRP. Com o auxílio de uma chave de fenda plástica , atue em T1 até que a sintonia em 40 metros seja a mais forte e estável.. Para tal, use um receptor na frequência de transmissão do QRP.

Para quem possui um frequencímetro, a sintonia fica bem mais fácil. Basta monitorar o valor da frequência com a ponta de prova afastada do transmissor. A sintonia estará 100% quando o frequencímetro indicar o valor da frequência, e sem variações.

O segundo passo é ajustar L1. Com um wattímetro conectado junto à antena, atue no núcleo de L1 de forma a obter o máximo de deflexão na agulha do instrumento na frequência indicada.

Um outro ponto importante é que, através de C3 podemos ajustar a sintonia do oscilador, buscando o máximo de sinal em 40 metros (7.030khz), ou sintonizando o segundo harmônico saindo em 20 metros (14.060khz). desta forma, o máximo de atenção deve ser dado a T1 e C3 nos ajustes.

A manipulação de CW será feita em Jack. Mas nunca transmita com o QRP sem antena, ou carga fictícia (carga fantasma) , pois TR2 irá ser avariar facilmente.